Neste artigo, apresentaremos as 5 atitudes erradas do síndico e abordaremos algumas recomendações de como evitá-las. Acompanhe a seguir.

Boa parte dos síndicos atuam voluntariamente e poucos deles têm alguma experiência com a gestão de um condomínio. Consequentemente, atitudes erradas adotadas pelos síndicos podem ser frequentes, o que pode gerar consequências potencialmente graves para eles mesmos, para o condomínio e para seus moradores.

A função do síndico é multifacetada, o que requer um conjunto diversificado de habilidades e uma capacidade para se adaptar e tomar decisões rápidas diante de emergências. No entanto, atitudes erradas de gerenciamento podem custar caro, e evitá-las pode economizar muito dinheiro no longo prazo.

Neste artigo, apresentaremos cinco erros de atitudes cruciais e abordaremos algumas recomendações de como evitá-las. Acompanhe a seguir.

Atitudes do síndico que podem comprometer o bem comum no condomínio:

Entre os eventuais erros de atitude e situações malconduzidas pelo síndico que podem ter consequências mais graves, destacam-se:

1. Extrapolar os seus poderes

É muito comum ocorrerem falhas ao se definir claramente as responsabilidades e os poderes do síndico. Muitas vezes, os termos dos instrumentos que regem o condomínio não especificam suas responsabilidades, de modo preciso, assim, o síndico acaba decidindo por conta própria sobre os assuntos administrativos.

Por exemplo, o estatuto pode até determinar que o síndico tem autoridade para assinar contratos, mas a decisão de contratar um prestador de serviço só será realizada mediante assembleia.

Muitas das responsabilidades do síndico são tradicionais, mesmo que não sejam descritas no estatuto. No entanto, se existe algo explicitado que quebra essa tradição, esses requisitos devem ser seguidos pelo síndico.

2. Não consultar especialistas e profissionais

Outro erro do síndico é acreditar que ele deve ter especialização em diversas áreas, como contabilidade, direito ou manutenção predial. Ao agir em situações que envolvem assuntos sobre os quais ele sabe pouco ou nada, sem antes obter informações suficientes.

O síndico tem o direito de solicitar a contratação de especialistas e profissionais, como engenheiros, contadores, agentes de seguros, gerentes e advogados para resolver questões importantes do condomínio.

3. Não ter uma boa relação com os condôminos

Quando o síndico não mantém a cordialidade na comunicação com os condôminos e funcionários, é possível que a relação entre eles seja afetada, diminuindo a confiança e gerando conflitos.

Seja tirando dúvidas, ou resolvendo reclamações, o síndico precisa estar sempre disposto a ouvir e ajudar a todos da melhor forma possível.

A comunicação deve estar sempre aberta e acessível por telefone, e-mail ou presencialmente. Entretanto, é melhor estipular regras e limites para os momentos nos quais o síndico deve estar disponível para esse contato para não gerar desorganização, entre outros problemas.

4. Não utilizar modernas tecnologias para condomínios

A tecnologia oferece conveniência, eficiência e comodidade aos moradores. Quando não há investimento, os processos executados se tornam falhos e passíveis de erros do síndico.

Geralmente, a segurança é o principal fator para investir em tecnologia. Hoje, sistemas de segurança robustos podem ser monitorados a partir de um smartphone, com notificações alertando sobre atividades incomuns e revisando imagens de vídeo.

Outro benefício da tecnologia é a otimização da administração e do atendimento do condomínio. Os modernos sistemas informatizados permitem que o síndico e os moradores tenham acesso em poucos minutos a informações sobre tudo o que acontece no condomínio.

5. Não contar com os serviços de uma administradora certificada

Cada vez mais os condomínios têm conquistado ares de empresa quando o assunto é gestão. Por isso, é imprescindível que o síndico tenha o apoio de uma administradora, que ofereça assessoria completa, profissionalização e tranquilidade no gerenciamento do condomínio.

Ao escolher uma boa administradora, o condomínio terá mais economia e eficiência, maior organização financeira e controle total sobre a gestão. Dessa forma, deixar de contar com a expertise de uma administradora certificada PROAD pode custar caro e favorecer maior incidência de erros do síndico.

E você, conhece outros erros do síndico que podem afetar a administração do condomínio? Compartilhe sua mensagem nos comentários!