5 riscos que condomínio com autogestão devem ter em consideração

5 riscos que condomínios com autogestão devem ter em consideração

Condomínios com autogestão estão expostos a alguns riscos que não existem quando uma administradora de condomínio está presente. Descubra os principais!

Os condomínios com autogestão podem economizar, mas estão expostos a alguns riscos que não seriam motivo de preocupação se a figura da administradora de condomínios estivesse presente. É necessário, portanto, considerar esses riscos antes de optar por dispensar essa figura.

Neste artigo, veremos quais são os cinco principais riscos para os condomínios com autogestão. Além disso, vamos apresentar alguns cuidados necessários na hora de evitar esses riscos, saindo da autogestão.

1. Falha por desconhecimento

Se o síndico assume sozinho a gestão do condomínio, ele fica responsável por atividades que exigem uma gama bastante ampla de conhecimentos. Na maioria dos casos, o síndico não tem todos esses conhecimentos – não porque seja incompetente, mas porque ele é uma pessoa só.

As administradoras de condomínio, por outro lado, contam com equipes completas de especialistas em todas as áreas necessárias para a gestão de um condomínio. Resumindo: em condomínios com autogestão, o risco de falha é mais acentuado.

2. Falha por falta de tempo

O síndico é uma pessoa como qualquer outra. Ele tem seu emprego, sua família, sua vida pessoal, além das atividades específicas de seu cargo. Se ele ainda tentar fazer sozinho a gestão, é praticamente inevitável que falte tempo para cuidar de tudo. Rapidamente, forma-se uma “bola de neve” de tarefas pendentes e os problemas começam a aparecer, prejudicando todos os condôminos.

3. Falha por falta de atualização

Condomínios estão sujeitos a leis, e as leis no Brasil mudam com grande frequência. Por isso, o síndico tem total responsabilidade por garantir que as leis aplicáveis sejam cumpridas. E, portanto, ele deve estar ao par de todas elas.

Manter essa atualização não é tarefa fácil, especialmente para quem não é um profissional da área jurídica. Para tornar o cenário ainda mais grave, se o síndico falhar em acompanhar essas mudanças, a provável sanção não recai apenas sobre ele, mas sobre o condomínio como um todo.

4. Falta de estrutura

Fazer a gestão de todo um condomínio à moda antiga, usando papel e caneta, é um desafio. São muitas informações, documentos, registros. Essa gestão é muito mais segura e eficiente se houver uma estrutura adequada de TI, a qual não pode ser exigida do síndico. Enquanto isso, a administradora de condomínios conta com recursos para adotar as ferramentas mais atuais de tecnologia, para o benefício do condomínio.

5. Desconfiança dos moradores

Infelizmente, esse é um risco bastante presente. O síndico assume toda a gestão do condomínio, dispensando uma administradora. Logo, surgem alguns boatos de que ele pode estar tomando decisões para beneficiar a si mesmo. Esses boatos se espalham e, então, uma nuvem de desconfiança paira sobre todos os moradores.

Mesmo que a verdade seja outra, manter a transparência necessária para demonstrar isso exige trabalho redobrado (o que não é nada bom para o síndico, que já está sobrecarregado, justamente por cuidar da gestão sozinho). Naturalmente, essa situação faz com que a convivência fique desgastada dentro do ambiente dos condomínios com autogestão.

Cuidados necessários para os Condomínios com Autogestão

Com os riscos que foram expostos acima, você provavelmente está convencido de que a autogestão não é a melhor alternativa. Em vez disso, vale  investir na contratação de uma administradora. Então, é o momento de deixar o status de condomínio com autogestão e buscar a empresa que vai dar apoio ao síndico na gestão.

Porém, cuidado: não é qualquer administradora que tem a capacidade de desenvolver um bom trabalho na gestão de condomínios. Para não cair em uma cilada, procure aquelas que são certificadas pelo PROAD e são auditadas pelo Bureau Veritas. Assim, é possível realmente confiar na empresa que está apoiando o síndico para a gestão do condomínio.

Outra recomendação é ficar atento às startups que oferecem aplicativos, prometendo uma solução fácil para os condomínios. Esses apps podem ser uma ferramenta interessante para ajudar na tarefa, mas eles não fazem a gestão sozinhos. Além disso, muitos apps apresentados como “inovação” são apenas uma nova versão de ferramentas que as administradoras já adotam e utilizam há muito tempo.

 

Nesse artigo, você viu os principais riscos para condomínios com autogestão, além de algumas recomendações essenciais na hora de evitar esses riscos. Ficou interessado no assunto? Saiba mais sobre o PROAD e quais são as administradoras de condomínio Certificadas em São Paulo!