O papel do síndico como mediador de conflitos.

O papel do síndico como mediador de conflitos.

Veja aqui 5 técnicas de mediação e resolução de conflitos para promover melhorias de convivência no condomínio, especialmente fragilizada pelo atual momento de pandemia.

O síndico deve ser um líder por natureza, pois tem de lidar com diversas demandas características de sua ocupação. Portanto, é primordial que ele possua algumas características básicas para manter a boa convivência no condomínio, dentre elas, conhecer o maior número possível de técnicas de resolução de conflitos.

Justamente por saber que você é altamente capacitado para a função que lhe foi confiada, tem total ciência de que conhecimento nunca é demais, não é mesmo?

Sendo assim, preparamos algumas dicas contendo técnicas que certamente vão lhe auxiliar em muitos momentos.

Técnicas de Resolução de Conflitos

Separamos 5 técnicas e dicas para empregar no seu cotidiano para que você seja capaz de realizar as ações necessárias para manter a paz e a harmonia no condomínio. Vamos conhecê-las?

1. Escutar para entender

Este primeiro passo é fundamental para uma boa mediação do conflito. É pertinente buscar reuniões individuais com as partes, a fim de deixá-las mais à vontade para transcorrer sobre a questão.

Noutro momento, busque acordar horários e um local de comum acordo com os envolvidos, para que todos sintam-se confortáveis para as sessões de mediação.

É importante que você se mostre solícito e interessado no que as partes têm a dizer, sem nenhum tipo de julgamento ou preconceito e sem demonstrar emoções ao longo das falas.

Desempenhar este papel de bom ouvinte não só tranquiliza as pessoas, como também lhe dá a oportunidade de entender bem do que se trata o conflito.

2. Boa comunicação e postura é essencial

A forma como você se porta e se expressa, sempre de maneira cordial e respeitosa, é a chave para ganhar a confiança das partes.

Assim elas têm a convicção que estão lidando com um profissional neutro e interessado não só em suas reivindicações, mas também na busca pela melhor resolução.

Dessa forma, se aproxime das partes com atenção e o zelo necessários para desenvolver uma relação de confiança e respeito.

Se mostre sempre disponível e acessível, estimulando canais para ampliar as chances de entendimento.

3. Solicitar auxílio não é demérito

Por vezes, uma segunda ou terceira opinião são valiosas para o processo de resolução de um conflito.

Alguém que já tenha lidado com situação semelhante em outro momento certamente poderá contribuir para apontar caminhos que facilitem um acordo.

Mas lembre-se: você é o mediador. Você é quem tomará as melhores decisões para resolver a questão, então, ao solicitar auxílio, tenha em mente que não será uma receita de bolo que você receberá.

Pondere, reflita e perceba se esse auxílio poderá ser bem aplicado ao conflito que você está mediando.

4. Negociação

Este momento é crucial para o desfecho do conflito.

É importante ter em mãos as normas do condomínio, pois elas podem melhor orientar todos os envolvidos. O amparo das regras que regem aquele espaço costuma ser um grande aliado.

A questão aqui não é dar razão para um lado ou outro, mas buscar um entendimento que normalize a convivência e viabilize a harmonia entre as partes da melhor maneira.

Nem sempre há certo ou errado; muitas vezes, nos deparamos com visões e entendimentos distintos da realidade.

É importante deixar claro que um possível litígio será uma solução mais desgastante, onerosa e demorada.

5. Documente todo o processo

Esta etapa é importante, pois lições devem ser aprendidas. Conflitos acontecem, e quanto mais lições puderem ser tiradas desses eventos, melhores serão os entendimentos das próximas vezes.

Além disso, essas anotações auxiliam para um desfecho positivo, não só para o acompanhamento do processo, como também para que todos percebam a evolução do diálogo e do consenso acordado.

Conte com uma administradora de condomínios

Para ter mais tempo para se dedicar a essas questões, é recomendado que você dedique parte de seus afazeres para uma administradora de condomínios, pois certamente ela livrará sua rotina de trabalho de diversos riscos que a autogestão possui.

Mas não se esqueça: ao procurar uma administradora, dê preferência as que possuem o Selo PROAD, pois ele garante qualidade e profissionalismo das empresas certificadas!

Se você chegou até aqui, parabéns pela atitude de buscar conhecimento e qualificação. É exatamente por profissionais como você que milhares de brasileiros podem dormir tranquilos, sabendo que tudo está ou vai ficar bem.

O que achou das dicas? Conte para a gente e compartilhe experiências, relatos e contribuições que auxiliem os demais síndicos!

Deixe um comentário